Egito nega ato terrorista na queda de avião russo que matou 224 pessoas no Sinai

Divulgação EFE
O Egito informou hoje (14) que nenhuma "evidência terrorista" foi encontrada na análise sobre a queda do avião russo Metrojet na região do Sinai, no último dia 31 de outubro, quando 224 pessoas morreram. "O comitê investigativo não encontrou, até agora, nenhum indício que leve a uma ação terrorista”, informa o comunicado oficial.

De acordo com o presidente da comissão de investigação egípcia, Ayman el-Mokadem, o comitê continuará a trabalhar nas questões técnicas. O Ministério da Aviação também  ressalta, em relatório preliminar, que não há "evidência de um ato criminoso". Em nota, a entidade divulgou que "nada ilegal" foi encontrado.

A versão do Egito contradiz relatórios da Rússia, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos que sempre afirmaram que o voo foi derrubado por terroristas. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) chegou a reivindicar o atentado e divulgou fotos de uma lata de refrigerante utilizada para levar os explosivos.

O porta-voz do Kremlim, Dmitri Peskov, manteve a versão oficial de seu governo e reafirmou que a queda do Metrojet "foi um ato terrorista".

Por causa do incidente aéreo, o turismo para a região de Sharm Al Sheikh, de onde ERA a maior parte dos turistas russos que morreram no acidente, ficou muito prejudicado. Segundo um cálculo da Câmara de Turismo, "cerca de 80% das reservas foram canceladas e metade dos hóspedes presentes anteciparam sua volta".

A Rússia, com 3 milhões de visitantes, e a Grã-Bretanha, com um milhão, são as principais nacionalidades que viajam até a região em busca de resorts de alto luxo e de praias paradisíacas. Os dois países proibiram voos até a região para garantir a segurança de seus cidadãos.

Via: Agencia Brasil
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